'Quantas vezes fingimos estar bem, quando na verdade estamos desmoronados por dentro ? Quantas vezes sorrimos mas na verdade queríamos é chorar até que todo o nosso vázio se acabasse ? Acostumaram-se em nos ver sempre sorrindo, que quando temos a necessidade de chorar, não entendem, não conseguem nos ver como pessoas que também sentem essa necessidade... quantas vezes usamos máscaras, para não transmitir a falta que aquela pessoa nos faz, quantas vezes não dizemos o quanto gostamos/amamos nossos familíares por acharmos que eles não se importariam, ou não retribuiriam do mesmo modo, quantas vezes fingimos uma alegria que não existe só para mantermos as pessoas felizes...
Mas ... Sempre que colocamos uma máscara para encobrir a nossa realidade, fingindo sermos o que não somos, talvez para atrairmos pessoas, logo descobrimos que somente atrairemos outros mascarados... Fazemos isso para evitar que os outros vejam nossas fraquezas, mas logo descobriremos que por não verem a nossa humanidade, as pessoas não poderão nos amar pelo que somos e sim pelas máscaras. Fazemos para preservar nossas amizades, mas logo descobriremos que quando perdermos amigos, por termos sido autênticos, ele realmente não era amigo nosso, e sim amigo das máscaras. Fazemos para evitarmos magoar alguém e por diplomacia, mas logo descobriremos que é a máscara o que mais magoa as pessoas de quem queremos nos aproximar. Fazemos com a certeza de que é o melhor que temos a fazer para sermos amados; mas logo descobriremos o triste paradoxo: o que mais desejamos conseguir com nossas máscaras é precisamente o que com elas impediremos que aconteça...'
(K.F.R.C)
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